3 de outubro de 2009

AMHO - O RETORNO

Tossindo novamente depois de voltar a fumar. No Hotel Bukowskiano nao tem jeito.
Nao tem avaliacao. Formas e sentimentos se juntam e sangram em um so.
Talvez seja por isso que eu mudei de volta aqui, para buscar aquele sentimento cru que eu pensava que ja havia se suicidado.
Quantas palavras
Quantas perguntas
Quantas insatisfacoes.
Quantas procuras, e as respostas sao as mesmas quando sobria.
Parece que as repostas sao outras, talvez mais profundas, quando nao sobria.
Melhor quando a mente roda e nao sabe onde vai parar.
Vagar e um lugar confortavel.
Questionar fica mais leve e menos influente.
O nao saber fica mais permissivo e a mente nao luta tanto, so aceita a propria imperfeicao.
O corpo treme por dentro, sangue bomba na veia.
Cerveja chegou.
Quem sabe me ajuda a pensar e a deslisar essa caneta que eu nao gosto de escrever.
Silencio de repente.
A mente em mil lugares.
Mil faccoes, violentando a lei sem documento de permissao
Sem aviso previo
Sem partida
Sem chegada
Sem rumo certo
Sem vento na popa do meu barco,
Mas com um oceano profundo abaixo de mim.
...
AMHO, set 2006

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